A água é fundamental para a manutenção do estado de saúde e para a sobrevivência humana.
Todos os dias perdemos água através da urina, das fezes, da respiração (evaporação nos pulmões) e transpiração, sendo fundamental que a quantidade de água perdida pelo organismo deva ser reposta gradualmente ao longo do dia, em porções e intervalos regulares.
Esta reposição é importante, uma vez que a água é o principal constituinte do corpo humano (45-70%). Relativamente aos constituintes do corpo, a água representa 83% do volume do sangue, 73% da massa muscular e até nos ossos representa 22% da sua constituição.
Quais os benefícios da ingestão de água? São diversos os benefícios para a saúde resultantes da ingestão de uma quantidade adequada de água diariamente.
A água atua como hidratante e transportador de nutrientes e outras substâncias no organismo ao mesmo tempo que proporciona um suporte para toda a atividade celular. É um meio para libertar toxinas, favorece a digestão, previne a obstipação e mantém o bom funcionamento dos rins, regula a temperatura corporal, promove o bom funcionamento das articulações, cérebro e coração, entre outros. Beber água é tido, também, como um dos hábitos que pode ajudar a prevenir os sintomas de stress, no sentido em que potencia um maior equilíbrio do organismo.
Ao beber água em quantidade suficiente, a pele é hidratada a partir do interior; nenhum creme hidratante é capaz de fazer o trabalho sozinho. Uma potente arma de hidratação numa simples torneira. Simples, barato e eficaz.
Que quantidade de água ingerir por dia? A água é a componente central da roda dos alimentos, pelo que deve ser bebida regularmente e em quantidades adequadas. As recomendações atuais preconizam a ingestão entre 1,5 e 3 litros por dia; esta está dependente de vários fatores como sejam: a atividade física, o peso, o sexo, a idade, o clima (temperatura ambiental e humidade), a alimentação e situações fisiológicas específicas como a gravidez, o aleitamento ou doença acompanhada por vómitos e diarreia, entre outras.
Será a sede um bom indicador da falta de água no organismo? Infelizmente, a sede não é um bom parâmetro para medirmos a necessidade de água no organismo, principalmente em crianças e idosos. Quando sentimos sede, normalmente já estamos em processo de desidratação. Por isso, não podemos esperar por essa manifestação para nos hidratarmos.
Quais as consequências do baixo consumo de água? Obstipação (prisão de ventre), problemas renais (o funcionamento dos rins fica dificultado, aumenta o risco de infeções urinárias, etc.), hipertensão arterial, a pele pode ficar mais áspera e seca envelhecendo mais rapidamente, maior risco de aparecimento de celulite, cabelos secos e sem brilho, diminuição da concentração, da atenção e memória e desidratação, que em casos extremos, pode levar à morte.
Quais os sinais imediatos da desidratação? A desidratação ocorre pela perda de água e de minerais de elevada importância no organismo e a sua privação conduz ao aparecimento de vários sintomas, tais como: alterações da urina (esta, em situação normal, deve ser clara e sem cheiro), menor volume de urina diário, sede excessiva, sonolência ou cansaço, boca seca, fraqueza muscular, dor de cabeça, tonturas e falta de concentração.
A água engorda? A água simples não tem qualquer caloria por isso não engorda!
Algumas recomendações para melhorar a ingestão de água:
Faça-se sempre acompanhar de uma garrafa de água.
Alternativas à água: chás e infusões não açucarados ou aromatizar a sua água com umas gotas de limão (não adicione açúcar).
Outras fontes de hidratação: leite, frutas (melão, melancia, laranja e abacaxi), vegetais e sopas.
Para finalizar, diríamos, mesmo, que as vantagens de beber água são claras como… a água! Certo?